data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas
Ao se levar em consideração que a cada dia parado o varejo gaúcho registra um prejuízo de quase R$ 180 milhões, a menor quantidade de feriados em dias úteis, neste ano, ao ser feita uma comparação com 2021, faz com que seja prospectado um melhor desempenho no comércio em um contexto estadual. De acordo com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), em 2022, serão sete feriados nacionais que desencadearão pausas nesses dias de atividades. Enquanto isso, no período anterior considerado, foi quase uma dezena.
- Um calendário recheado de períodos de interrupção da produção e restrição a atividade comercial causa prejuízos para a indústria e para o comércio. Então, apenas com os 10 feriados em dias úteis do ano passado, o prejuízo foi de aproximadamente R$ 1,8 bilhão. Em nível nacional, as perdas ultrapassaram a casa dos R$ 22 bilhões no varejo - ressalta o presidente da entidade, Vitor Augusto Koch.
Para municípios que não têm o turismo como um atrativo em potencial, as pausas em dias passíveis de realização de feriadões acabam afetando o setor. Conforme o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Santa Maria (Sindilojas), Ademir José da Costa, feriados nas terças ou nas quintas feiras, por exemplo, têm a tendência de fazer com que as pessoas saiam das cidades e passem quatro dias fora.
- Feriados que caem no domingo mantêm as pessoas dentro das suas cidades, isso tende a beneficiar o varejo. Nós temos um feriado local de 8 de dezembro. É um feriado no meio da semana. Para nós, isso não tira gente da cidade. Por outro lado, a gente precisa conveniar com o sindicato laboral para poder trabalhar. Então a cidade permanecer trabalhando - comenta Ademir.
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NEGOCIAÇÕES
Em relação a este ano quando, em Santa Maria, vários feriados cairão no domingo, negociações serão demandadas no que se refere às atuações dos estabelecimentos localizados em shoppings.
- Como o domingo é livre para trabalhar, as lojas de shopping terão um problema, terão que fazer convenção coletiva, um acordo coletivo, para trabalhar no domingo comenta o presidente do Sindilojas.
CONVENÇÃO
Na convenção coletiva em vigor no momento, assim como na anterior, foram negociados dez feriados pelo Sindilojas de Santa Maria.
- Apesar do comércio de rua não aproveitar a convenção coletiva e liberdade para abrir, poucas lojas abrem. As lojas de rede abrem e algumas pequenas também abrem. As lojas de shopping que nós temos sempre que nos preocupar, nós temos dois shoppings grandes, mais dois ou três pequenos e mais galerias, que acabam se beneficiando - complementa o presidente da entidade, ao ressaltar que o panorama dos feriados a serem trabalhados neste ano deve ser definido na próxima convenção, que inicia em abril.